Olá, pessoal,
Estive bem pensativa com esse post, queria tratar sobre diversos assuntos que foram recorrentes essa semana, mas todos já foram abordados aqui (parada lgbt, machismo). Pensei, então, em uma lista sobre uma das possíveis consequências se esses temas não forem discutidos: depressão. Fiz uma lista bem simplória, tentando abranger vários gêneros de filmes como uma iniciativa para compreender essa doença que, assim como a homossexualidade e o feminismo, é negligenciada pela nossa sociedade.
As Virgens Suicidas
Para começar, As virgens suicidas, de 2000, mostra uma família de classe média com cinco filhas adolescentes. Quando uma delas, com 13 anos, comete suicídio, a família se desestrutura e as demais filhas ficam presas em casa sem poder interagir com qualquer cara da cidade. O problema é que todas são adolescentes e com fogo na piriquita, então já viu, ne? Proibir só piora a situação. O filme é um clássico da Sofia Coppola e mostra a Kirsten Dunst novinha e atuando muito bem.
Elena
Elena é um documentário brasileiro de 2013 que conta os passos de Elena após viajar para Nova York para virar atriz de cinema. Tudo isso é perspectiva da irmã, Petra, que foi entender o que aconteceu com sua irmã depois de vinte anos. Elena se suicidou e Petra tenta entender o porquê. O filme é de uma poeticidade maravilhosa, gente. Assistam!
À beira da loucura
À beira da loucura, de 2001, é do diretor John Carney, o mesmo de Mesmo que nada der certo. Nesse filme, a perspectiva é de um cara que tinha “tudo” na vida: era rico, bonito e jovem. Mesmo assim, ele se jogou do alto de um penhasco e, após escapar por um milagre, começa a se consultar com um médico e a entender seu propósito na vida. O filme nos dá a mesma leveza que o final de Mesmo que nada der certo, bem agradável de assistir.
Melancolia
Preparem-se para assistir Melancolia, não é para todos. O filme de 2011 do Lars Von Trier, basicamente, gira em torno de um planeta que vai colidir com a Terra em poucas horas e em como as personagens se preparam para esse “evento”. Digo basicamente porque o filme vai muito além disso e muito além de qualquer sinopse que eu vá fazer aqui. Quem já assistiu, comente comigo e, quem pretende, fica o meu alerta: abstraia.
A pequena loja de suicídios
Para tirar o clima pesado, a animação francesa de 2012, A pequena loja de suicídios, é uma ótima opção para continuar no tema, mas descontrair um pouco. A pequena loja de suicídios é a loja mais lucrativa de uma cidade bem depressiva e gera uma diversidade enorme de como se matar. A família que administra a loja tem uma reviravolta quando a dona tem um filho alegre, o que é totalmente proibido para eles.
Então é isso, pessoal, de novo, a lista é só um pontapé no tema, tem muitos aspectos a serem abordados, mas fica para próxima.
Beijos!
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